Na quinta-feira, 31 de agosto de 2017, no período matutino, na Clínica Femina, foi desenvolvido o Projeto “Homens que Agradam Não Agridem”, o qual contou com a presença de 35 (trinta e cinco) profissionais da área de saúde e do setor de Recursos Humanos.
Na Clínica Femina, o projeto foi desenvolvido por meio de palestras e vídeos apresentados e coordenados por Renata de Paula Teixeira (assistente social), Fernanda Denadai (psicóloga), Pamela Maite Fernandes Ribeiro (assistente ministerial) e com apoio técnico do servidor Wanderley Neves (técnico administrativo). Tratou-se de uma oficina de atualização sobre o atendimento intersetorial a pessoas em situação de violência, voltado para os alunos e profissionais da área de educação.
Durante a apresentação do projeto foram abordados temas como a desigualdade salarial, já que existem muitas mulheres que ocupam cargos equivalentes aos dos homens no mercado de trabalho, mas não auferem a mesma renda, por entenderem que não possuem a mesma qualificação.
Na ocasião, foi falado também sobre o machismo que ainda existe com relação aos afazeres domésticos, vistos por muitos como ocupação destinada exclusivamente as mulheres, devido ao preconceito que INFELIZMENTE perdura em nossa sociedade.
Fora abordado também a questão da falta de respeito entre os parceiros, que causa traumas psicológicos e acaba desgastando o relacionamento do casal e envolvendo os filhos que crescem nesse ambiente de falta de respeito e dignidade com o próximo.
Citaram que existem casos em que algumas mulheres se acomodaram com o ciclo de violência, por temerem perder os filhos, fazendo com que se submetam as agressões físicas e psicológicas sofridas. Pois romper com a situação vivenciada não é fácil, por causa do medo da rejeição, e do sentimento de posse que existe entre os companheiros.
No decorrer das exposições o suporte da família chamou muito atenção, pois todas as mulheres que romperam os relacionamentos, nos quais vivenciavam algum tipo de violência familiar e doméstica, tiveram apoio por parte de algum membro da família, seja financeiro, ou psicológico.
O Auxiliar Juridico Denner Lorenzo Amorim Costa, acerca da palestra declarou: “Muito bem ministrada é muito importante levar esse tema para sociedade. Pois muitas mulheres são coagidas pelos parceiros.”
O Administrador Marcelo Henrique do Espirito Santo Almeida, também expressou seus comentários acerca do projeto: “Uma palestra excelente, onde esclareceu muitas coisas que a lei defende, porém é desconhecida ainda por varias pessoas, exemplo: os tipos de agressões”.
Ao final, Elisabete Maria Tereza J. Preza Nogueira, Assistente da Diretoria Técnica, aformou que o motivo de ter convidado o projeto foi “Por sermos um público essencialmente feminino no trabalho, e devido algumas reclamações de funcionários falando sobre a violência no ambiente familiar, resolvemos esclarecer a este público seus direitos. A palestra foi muito esclarecedora em relação ao assunto abordado, pois sempre temos a impressão que a violência se resume apenas em agressão física e deixamos de lado os outros tipos de agressão”. |